PROTEJA SUA CASA E SUA FAMÍLIA CONTRA OS ESCORPIÕES

PROTEJA SUA CASA E SUA FAMÍLIA CONTRA OS ESCORPIÕES

Entenda como acontece a infestação de escorpiões, como evitar que eles se abriguem em sua casa e o que fazer se você for picado.

Nos últimos meses, muito tem se falado sobre uma infestação de escorpiões, principalmente na cidade de São Paulo e nas regiões próximas da capital. Em todo o Estado, as duas espécies mais facilmente encontradas são o escorpião amarelo (Tityus serrulatus) e o marrom (Tityus bahiensis). Os dois são responsáveis por acidentes graves, mas este primeiro lidera em número de vítimas. A situação pode ser bastante assustadora, por isso conversamos com a veterinária do Centro de Controle de Zoonoses, Roseane Kakiuti Bonini, para entender melhor a invasão desses insetos.

Porque essa infestação de escorpiões começou?
De acordo com Roseane, “o período entre novembro e abril é justamente quando insetos e aracnídeos costumam se proliferar”. Somado a isso, as fortes chuvas fazem com que esses animais saiam de dentro dos bueiros em busca de um local seco para se esconderem, logo, entram dentro da casa mais próxima que encontrarem. A veterinária não acredita que essas espécies estejam se multiplicando além do normal, mas as chuvas, sim, foram mais fortes nos últimos meses do que de costume. “Em todo lugar que tem bueiro, tem escorpião”, ressalta a especialista.

Dicas para proteger a sua casa:
1. Deixe os ralos sempre bem fechados.
2. Use pesinhos para vedar o vão entre a porta e o chão, aquelas famosas “cobrinhas”.
3. Verifique se todos os espelhos de luz estão bem colocados e sem frestas.
4. Proteja os ralos com uma tela fina que separa a grade e o esgoto.
5. Evite armazenar materiais de construção. Eles servem de abrigo para esses animais.

O que fazer se for picado e quais são os riscos?
Ao notar que foi picado por um escorpião, é preciso lavar o local com água corrente e procurar imediatamente uma unidade médica. Só um especialista poderá indicar a medicação correta para cada caso, dependendo da gravidade, que irá variar de acordo com diversos fatores.

Em geral, crianças correm mais riscos e podem até falecer com uma picada por conta da relação entre peso e veneno. Os idosos também sofrem alto risco, muitas vezes pela associação da toxina da picada com outras doenças preexistentes. Pessoas que não se encaixem nesses perfis têm mais chances de saírem ilesas dos danos causados pela toxina.

Fonte: Revista Casa & Jardim – Por Amanda Cruz.

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